Rafael Cronje
Converti-me em julho de 2017. Até então eu era Batista Regular numa comunidade eclesial de pessoas muito boas aqui em Fortaleza, Ceará. Essa vertente dos batistas aceita, ao menos em parte, o calvinismo. Sou o único converso da minha família, pois meus pais e irmãos ainda são batistas. Vim então, poderia dizer, de um calvinismo re-batizado, ou encharcado. Isso foi bom, por um lado, porque como eles são muito apegados à literalidade das Escrituras, meu batismo foi válido. Por meio dessa questão específica descobri, na prática, um aspecto da unidade da Igreja de Nosso Senhor, o “um só batismo”. E também da misericórdia divina, pois até por meio de pessoas separadas da Igreja ele concede a entrada nela pelo batismo – quando válido, claro. Como dizer que um Senhor assim não quer salvar a todos? Bom, mas isso é outro ponto.
Minha aproximação da Igreja começou em 2016, quando comecei a tomar consciência da necessidade do conhecimento da história – em particular, das ideias políticas, centrais para os meus estudos no curso de direito. Nesse caminho, passei a vasculhar algumas obras de ciência política e acabei encontrando uma que, posso dizer, foi o marco inicial da minha caminhada rumo à Igreja: Nova Ciência da Política, de Eric Voegelin. Já adianto que, inegavelmente, devo muito da minha conversão ao Prof. Olavo de Carvalho. Não apenas pelo que apresenta da fé da Igreja, mas também – e talvez principalmente – pela condição que criou no nosso país, que permitiu a publicação de diversas obras que antes não eram bem conhecidas aqui.
Nessa obra, Voegelin traça um breve panorama da história política do Ocidente. Tudo que está ali tem um valor altíssimo, mas o que mais me espantou foi a analise sobre o espírito gnóstico que estava presente na “Reforma” Protestante: da redução que foi feita pelos reformadores da Vida Cristã ao conhecimento das Escrituras, ignorando que ela é antes uma vida na presença de Cristo, antes fé do que razão, antes ser do que conhecer (no sentido cognitivo). Isso me causou um grande impacto, pois, pela primeira vez, questionei a veracidade da minha antiga igreja, e passei então a considerar a possibilidade de a Igreja estar certa. Passei, então, a buscar a religião verdadeira.
No início me pareceu que, apesar da crítica de Voegelin à reforma ser verdadeira, todos aqueles fatos eram antigos, e nada daquilo existia mais no protestantismo atual; que hoje os protestantes não tinham mais o espírito revolucionário que outrora tiveram, e que a oposição à Igreja já não era mais tão fundamental ao protestantismo. À época comentei isso com um amigo muito próximo, e que também tinha conhecimento dessa literatura, e essas impressões nos pareceram verdadeiras.
Continuei então com meus estudos, e escrevi um breve artigo com base no conteúdo desse livro, analisando alguns aspectos da laicização do estado e da reforma protestante na Inglaterra. Com isso ficou mais claro que a separação entre a vida pública e a privada, e a redução da religião cristã à parte privada, tiveram como causa, ao menos em parte, o protestantismo. E com isso diversos males sugiram, como a secularização. No fundo, era uma separação que partia o homem em dois: uma parte do homem era secular, e nela importava antes aquilo que fosse aceito pela sociedade e pela lei civil, sem que qualquer padrão superior pudesse ter influência; e noutra parte o homem era religioso, e vivia sua vida privada tendo amor a Deus e seguindo os mandamentos, até mesmo condenando o mundo externo, mas sem poder fazer nada a respeito, pois as suas ideias religiosas não eram aceitas.
Se essa situação é má, isso significa que o Cristão deve se envolver, como Cristão, na vida da sociedade. Mas isso leva, necessariamente, a ideia de uma sociedade cristã – e essa ideia vai contra algo que está na raiz do protestantismo (em especial dos batistas/calvinistas): o governo do anticristo virá pela formação de um estado mundial (um império), então toda aproximação com a política é um risco, e toda proposta de paz entre as nações, de um comunidade mundial, é um passo no sentido da Besta. Não pode haver, portanto, uma sociedade cristã, a menos que seja uma muito pequena, e separada dos poderes do mundo. Se ela se relacionar com os poderes do mundo – o que é muito diferente de se submeter –, então já é corrupta e já não é mais verdadeiramente cristã.
Essa é, precisamente, a acusação inegavelmente tola que muitos fazem contra a Igreja, mas que tem certa força dada a interpretação que é feita das profecias de Daniel e de São João, naquele estilo interpretativo irresponsável. Forma-se, então, um imaginário que nega, se não explicitamente, ao menos por consequência – a participação do Cristão na sociedade.
Como isso tudo já me parecia errado, continuei a busca pela Religião Verdadeira, com mais essa pedrinha no caminho que se formava – que Nosso Senhor formava em mim. Por meio de outras obras, as do Girard, algo mais foi acrescentado: o papel educativo e religioso da imitação. Por este termo, imitação, passei então a buscar conhecer mais a Cristo, para imitá-lo o melhor possível. Li partes do livro de Tomás de Kempis, chamado Imitação de Cristo, passei a ler com mais afinco e amor os Evangelhos. Fiei-me ainda mais à oração e à participação na minha antiga igreja. Querendo ser mais parecido com Cristo, utilizei-me dos meios que conhecia.
À medida que seguia esse caminho, certas passagens das Escrituras começaram a aparecer destacadas aos meus olhos. São João 6 foi uma delas. Não sabia como compreender aquele texto, mas – pensava – como seria bom se de fato pudéssemos conhecer a Cristo tão intimamente a ponto de o recebermos em nós. Os trechos dos Evangelhos nos quais Cristo instituiu a Eucaristia também me deixavam desejoso de que aquilo não fosse apenas um símbolo, mas uma realidade. E muitas vezes eu li e reli São João 20, 27 e 28, e pedi a Cristo que eu também pudesse tocá-lo e dizer: “Meu Senhor e Meu Deus”.
Já nas ceias da minha antiga igreja eu pedia a Cristo que, se possível, aquele pão e aquele suco de uva – não utilizavam vinho lá – não fossem apenas símbolos, mas Ele mesmo. Eu desejava ardentemente conhecer a Cristo Encarnado.
O ano de 2016 terminou com uma cantata na minha antiga igreja. Foi belíssima, ao ponto de eu me derramar em lágrimas. Mas não era apenas pela beleza da cantata que eu chorava, era também por me imaginar contemplando a Encarnação de Cristo, o nascimento de uma criança que, à olhos nus, era só mais um judeu, mas que aos olhos da fé, era o próprio Salvador.
2017 começa com uma decisão, que me veio em um dia enquanto eu fazia minhas leituras matutinas. Não veio como fruto de reflexões vocacionais ou nada do tipo. Veio-me como um forte desejo, uma ideia fixa, de me encaminhar para o seminário com o fim de ser pastor. Comuniquei isso discretamente aos meus pais e a um ou outro amigo mais próximo, e já tinha o meu futuro decidido.
Por causa disso, o problema da religião verdadeira, que já estava me parecendo cada vez mais impossível de ser resolvido em vida, ficou de lado, e eu passei a me dedicar mais à oração e ao estudo dos Evangelhos, e ocasionalmente lia um ou outro livro católico. Também nessa época comprei uma Bíblia de Jerusalém, mas não por qualquer motivo intelectual. Em parte foi por curiosidade e em parte pela disposição do texto, que me parecia melhor para leitura.
No começo desse ano, também, assisti o curso do Prof. Olavo de Carvalho, chamado Esoterismo na História e Hoje em Dia. Nele aprendi algumas coisas que me fizeram voltar, embora pouco, à minha dúvida. Uma delas foi a definição de rito, que não é apenas uma mera repetição com efeitos intelectuais, mas uma atualização (uma re-apresentação) de um fato fundador de uma religião, que dá sentido a ela e ao mundo. Nesse momento não me voltei imediatamente para a Eucaristia, mas para o batismo.
Isso porque já havia me questionado sobre a necessidade da forma no batismo e sobre a disputa entre batistas e presbiterianos sobre se o batismo deve ser por imersão ou se pode ser por aspersão. Unindo a definição com a discussão, passei a me questionar se o batismo era um rito. Cheguei então na seguinte questão: se o batismo for um rito, parece certo que tenha de ter uma forma definida, como dizem os batistas; mas, ao mesmo tempo, ele não poderia ser considerado apenas um símbolo público de fé, mas precisaria ter efeitos espirituais – à época eu não sabia quais – caso contrário não seria um rito. Ainda, se o batismo não passa de um símbolo, qual a necessidade de sequer ser feito ou de ser feito de tal ou qual maneira? Mais valeria um testemunho falado do que uma repetição vã de um ato ao qual não se dava qualquer justificativa sólida que não a mera obediência. Deveria haver algo mais nele para que Nosso Senhor o tivesse ordenado.
Isso foi guardado como mais um problema não resolvido. Continuei com minha vida comum, até que, no final de março, dei uma pregação no culto de jovens. Foi-me pedido para falar sobre humildade, se me lembro bem. Lembro sim que escolhi fazer um estudo sobre o sacrifício de Cristo, e sobre como, ao aceitar obedientemente a humilhação do Calvário, foi elevado acima de todos (Filipenses 2), e sobre como a Oração do Pai Nosso nos mostra os movimentos de humilhação da nossa alma que devemos apresentar diante de Deus. Por causa dessa ocasião, pela primeira vez me debrucei sobre o Pai Nosso, e acabei decorando-o e aplicando-o como modelo das minhas orações pessoais.
Em abril de 2017, a convite de um amigo muito próximo, fui pela primeira vez ao Centro do Opus Dei aqui em Fortaleza, que curiosamente é duas quadras atrás da minha antiga Igreja. Fui despretensiosamente, sem qualquer intenção de me converter, embora ainda com todas as dúvidas que falei acima. Comecei a frequentar ocasionalmente as meditações, e tudo aquilo me era muito agradável. Impressionava-me com a erudição e com a simplicidade do Padre, e em como os pontos da fé abordados tinham um sentido muito prático. No processo todo que eu descrevi acima, entretanto, fui-me aprofundando no espirito do protestantismo – ao que me parece – e tudo que fosse prático, tudo que implicasse em ação por parte do homem, parecia-me cada vez mais inútil.
Se eu já estava salvo, e se nada que o homem faz serve para a salvação, e se todo o mundo é passageiro, importa apenas se dedicar às tarefas internas da igreja e viver sem se contaminar com o mundo. Contraditoriamente, certos atos eram exigidos, mas não para cooperar com a salvação, apenas para evidenciá-la. Então o encanto que me causou a praticidade que a Obra ensina não passou, num primeiro momento, de certa curiosidade por ver algo diferente.
O próximo evento decisivo do ano de 2017 acontecerá apenas em julho. Por ocasião de um evento de um projeto da minha faculdade, reencontrei um amigo – que ainda fazia parte do projeto, do qual eu tinha saído – e outros amigos dele que estavam lá. Conversamos muito bem naquela noite, e ficou acertado de nos encontrarmos na semana seguinte para tomar um café.
Esse amigo – cuja namorada era recém convertida à Igreja – era, e é, católico. No final do ano anterior havíamos conversado sobre a Igreja – ou melhor, ele havia me contado alguns fatos, que me foram muito interessantes, e desde então, sempre que nos encontrávamos, conversávamos sobre alguma questão que tocava a Igreja. Nesse café foram também quase todos os amigos mais próximos dele, todos católicos. Em determinado momento, chegou um casal, também parte do grupo de amigos. Esse casal sentou ao meu lado, e no meio das conversas, a mulher me diz em tom de brincadeira: “Você sabia que se fosse na Idade Média, nós lhe queimaríamos?”. Com essa brincadeira todos os questionamentos voltaram. Hoje ela é minha madrinha, pois o marido dela é meu padrinho de Crisma.
Na semana seguinte, falei com meu amigo sobre sairmos mais outra vez. Mas, infelizmente, a mãe dele estava hospitalizada, com um câncer grave. Por causa disso, comecei a ir ao hospital quase todos os dias, e lá estavam os outros amigos. Foi nesse hospital que, mediante questionamentos, admiti para todos e para mim mesmo, que não tinha motivos para dizer que a Igreja não era a Verdadeira Igreja de Cristo; lá rezei o terço pela primeira vez; lá tomei a decisão de me converter. Assisti também minha primeira missa, já no velório da mãe de meu amigo, que infelizmente faleceu. A ela também atribuo minha conversão, que já agora deve estar rogando por nós junto ao Nosso Senhor.
O dia que decidi me converter foi 23 de julho de 2017. Decidi por um ato de fé, pois ainda tinha muitas dúvidas – e ainda tenho. Mas por confiança no Nosso Senhor, não poderia mais negar que já acreditava na veracidade da Igreja, mesmo que os motivos ainda não estivessem completamente articulados.
De julho a agosto minha vida ficou muito difícil, pois comecei a conversar com meus pais e amigos sobre essa questão. Meus pais, como batistas convictos, entendiam – e ainda entendem – que eu apostatei da fé, e assim também meus antigos amigos e os membros da minha antiga igreja. Esse conflito me revelou que aquilo que havia lido sobre o Espírito Gnóstico por detrás do Protestantismo, e sobre oposição à Igreja como elemento central da Reforma – e que eu assumira não estar mais presente nas igrejas protestantes de hoje – ainda é atuante, e ainda tem muita força. Isso fica escondido por debaixo das “teologias” protestantes, e parece não existir mais. Porém, quando surge o conflito, toda a postura revolucionária e cismática ressurge. As críticas à Igreja não vêm de discordâncias doutrinárias, mas do acúmulo de meras impressões e imagens falsas formadas sobre a Igreja, como o entendimento de que a infalibilidade de um pronunciamento Ex Cathedra é em virtude do Papa estar fisicamente sentado no Trono de São Pedro, ou da afirmação de que os católicos acreditam que suas obras podem lhe salvar et cetera. Ou ainda, da negação da Patrística sob o argumento de que a Igreja falsificou os textos; ou que falsificou a lista de sucessão apostólica. Qualquer recurso que sirva para difamar a Igreja é utilizado.
No fundo do protestantismo, ou melhor, nos fundos, ainda está esse espírito revolucionário. Indo fundo o suficiente nos pressupostos protestantes do calvinismo você descamba num existencialismo, que vê tudo o que é humano como profano, e que se refugia na afirmação reiterada de que “eu já sou salvo”. Isso não é outra coisa que não o desprezo pela criação de Deus, que é material, e implica numa visão do homem como espírito aprisionado num corpo. Se isso não é pronunciado, por ser claramente vulgar, é experimentado.
Comecei a articular, por fim, os processos que levaram a minha conversão. Os motivos são, em suma, dois: A Sucessão Apostólica e a Eucaristia. Aqui está brevemente o raciocínio:
Perguntei-me: quem é Nosso Deus? Ele é justamente o Senhor da História. Então o drama humano faz parte da vontade Dele. Tanto é assim que Cristo vem e funda a Sua Igreja (QUE É O SEU CORPO!). Ora, ao fundar sua Igreja, O faz em três bases complementares: Nele Mesmo, Pedra Angular; nos Apóstolos, que são homens, e, portanto, se organizam enquanto homens (visivelmente e institucionalmente); e na pregação do Evangelho, que é a missão dos apóstolos. Sem qualquer desses elementos não existe Igreja. Ela não é invisível apenas, mas visível, pois é Corpo de Cristo guiado pelo Espírito de Cristo. Não há corpo que não seja visível. A Igreja é assim como os homens são: Corpo e Alma. Negar a corporeidade da Igreja é negar que Deus é Senhor da História, porque é negar que Ele possa manter unida e reconhecível ao longo dos Séculos a Esposa do Seu Filho. É isso, em suma, a consequência da ideia de igreja apenas invisível dos reformadores, e não é sem motivo que isso só levou a mais desunião, pois o mundo dos homens pode ser regido pelos homens, e o mundo de Deus por Deus.
A unidade da Igreja, portanto, é uma realidade, e a história da Igreja é a história guiada por Deus.
Qual é essa Igreja então? Essa foi minha segunda pergunta. Como disse acima, pela leitura dos Evangelhos, a realidade da Eucaristia se tornou mais evidente, e, em oração, eu pedia que fosse real, não apenas simbólico. Lia o texto da Santa Ceia nos evangelhos e percebia em mim mesmo o quão somos tentados a quebrar as palavras de Cristo e tentar racionalizar o “Esse é o meu corpo” e o “Esse é o meu sangue”. Isso é justamente o que todos os ateístas fazem com todos os milagres: reduzenos à própria razão e tentam explica-los da forma que lhes cabe na cabeça.
Ao ler o texto e ouvir as palavras tais como foram ditas, e depois de pedir fé, percebi que é isso mesmo que Cristo diz. Como, de que forma, eu não sei, mas é isso que faz o milagre. Como Cristo era Homem e Deus, como a Trindade é Uma, nós não sabemos, porque não cabe na nossa cabeça mesmo.
Assim também é com a Eucaristia: contemplar a Hóstia Consagrada e ver ali Cristo exige a mesma fé que contemplar Cristo Crucificado e ver ali Deus. Ao negar um, não se está muito longe de negar o outro.
Ora, para então saber qual a Igreja de Cristo, é só sabermos onde Ele está, e não apenas num sentido metafórico, mas completo, Eucarístico. Onde está o milagre da Eucaristia, aí está Cristo. Esse é o elo de unidade da Igreja, a Presença de Cristo. E é o elo porque a Palavra de Deus É Jesus Cristo ANTES das Escrituras, que são palavra de Deus apenas em sentido menor do que é Cristo e apenas porque nos apresentam uma pequena parte do que Cristo fez e disse. É isso que fala a Patrística, é nisso que se fundamenta o Sacramento da Ordem (a manutenção da Eucarística ao longo dos séculos) e é só na Igreja que isso acontece, ou seja, que Cristo está. Por isso fora da Igreja não há salvação, porque fora dela não se conhece a Cristo se não por ouvir falar.
Minha decisão, então, foi a de que eu quero estar onde Cristo está. Ele está na Igreja por causa da Eucaristia, e a Sucessão Ininterrupta dos Bispos de Roma comprova qual a Igreja que veio Dele, pois veio dos Apóstolos.
Essa é, resumidamente, minha conversão. No final de 2017, no dia 10 de dezembro, recebi o suplemento do meu batismo – pois embora meu batismo fosse válido, foi incompleto (sem padrinho, por exemplo) – e comunguei pela primeira vez. Conheci a Cristo pessoalmente, pois comi seu corpo e bebi seu sangue. Em 19 de maio desse ano, 2018, fui Crismado. Tudo aquilo que eu mais desejava me foi dado graciosamente por Cristo, por meio da Igreja. Desde então tenho vida, e vida em abundância.
A Igreja é uma realidade sem igual. É verdadeiramente o Corpo de Cristo e Verdadeiramente nossa mãe na fé. Nela encontramos o ensino que precisamos e o sentido correto para nossas vidas. Nela nunca estamos sós, pois temos todos os Santos intercedendo a nosso favor perante Deus, e a maior de todas, Nossa Senhora, que é nossa mãe por adoção, e que verdadeiramente cuida de nós.
Na Igreja realmente encontramos nosso lar, apesar de sermos estrangeiros nesse mundo. Bom, é isso mesmo que quer dizer paróquia: o lar do peregrino em uma terra que não é sua, mas na qual está. E em cada paróquia, em cada capelinha, em cada centro católico, estamos em casa, pois neles está Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pax et bonum.
Rafael Cronje Mateus nasceu em 1995, em Curitiba (PR), reside atualmente em Fortaleza (CE), pertenceu à igreja Batista Regular, converteu-se em 2017. Graduando em Direito.
E-mail para contato: rafaelcronje@gmail.com
Deus o abençoe e lhe conceda uma fé cada vez mais firmada nos ensinamentos da Santa Igreja.
E quando a gente está no mesmo caminho e tem medo? Sou da Igreja Presbiteriana e me vejo totalmente atraída pela Igreja!